11 dicas para se manter jovem sem precisar de cirurgia

Como se manter jovem em um mundo que nos cobra cada vez mais responsabilidades? Rejuvenescer sem cirurgia pode parecer um sonho impossível, mas existem alternativas viáveis para isso. Se você já ouviu falar em rugas de preocupação, precisa saber que é verdade que alguns hábitos podem acelerar o envelhecimento da pele. Mas, a boa notícia é que existem truques baratos para contorná-los. Afinal, os custos de cirurgias estéticas costumam ser altos e nem sempre estamos prontas para encará-los, não é mesmo? Quer descobrir como se manter jovem mesmo com a correria do dia a dia? Como se manter jovem em 11 dicas É hora de desapegar das rugas, linhas de expressão e outros probleminhas comuns que chegam com a idade. Separei algumas dicas para ajudar você a se manter jovem por mais tempo. Entre elas, cuidados e mudanças de hábitos que certamente vão te ajudar a conquistar uma pele mais lisa, hidratada e bem cuidada. Tudo para que se sinta ainda mais empoderada e linda! Vem comigo? 1. Beba água para manter seu corpo hidratado e uma aparência mais jovem Consumir pelo menos dois litros de água por dia é aquele cuidado básico que todo mundo precisa ter para ser mais saudável. Mas no caso de quem quer ter uma aparência mais jovem é essencial para hidratar, dar brilho e elasticidade à pele. 2. Consuma alimentos ricos em antioxidantes para eliminar radicais livres Consumir alimentos ricos em antioxidantes é uma forma de melhorar o fluxo sanguíneo e eliminar as toxinas do organismo. Legumes e peixes são alguns exemplos deles. Saborosos e fáceis de serem inseridos a qualquer cardápio. 3. Cuide da sua postura Andar com as costas curvadas é coisa para as nossas avós e não para nós: mantenha a coluna reta e o estômago sutilmente contraído para parecer mais jovem. É um segredo que realmente funciona e vai te empoderar ainda mais! Um cuidado que é ainda mais importante se você trabalha em frente ao computador por longas horas. Sua coluna agradece e sua aparência também. Só não se esqueça de andar com o queixo erguido, como diz o meme: “Senão a coroa cai”. 4. Durma bem (e preze pela qualidade do seu sono da beleza) Como vai a qualidade do seu sono? Você acorda com disposição ou com ainda mais sono e vontade de continuar dormindo? Para não ficar com aquele olhar de cansaço a dica é dormir de sete a oito horas por noite. E, antes de ir para a cama, evitar ficar no celular. A luz azul da tela do aparelho aumenta os níveis de cortisol no organismo, afastando o sono. Quando a luz penetra no olho, o relógio biológico do seu corpo interpreta que ainda é dia. Com isso, não produz quantidade suficiente de melatonina para se preparar para o sono: o cérebro fica em alerta. Portanto, procure dar o descanso merecido para ele para acordar muito melhor no dia seguinte. 5. Evite o tabaco e o álcool Fumar não prejudica apenas o seu pulmão como também envelhece a sua pele. Já as bebidas alcoólicas podem ser tentadoras, principalmente depois de um dia cheio, mas também são prejudiciais: desidratam a pele. Quer parar de fumar ou quer beber menos e apenas socialmente? Então, aí estão bons motivos para que siga firme em seus objetivos. 6. Hidrate a sua pele para evitar o ressecamento e o aspecto envelhecido Quando a pele fica ressecada a aparência fica mais envelhecida. Por isso, a dica é usar o hidratante todos os dias: de manhã, à noite e um bálsamo antes de dormir. 7. Pratique ioga para melhorar a postura, prevenir as rugas e se sentir em equilíbrio A ioga é uma prática milenar que une o útil ao agradável: promove o relaxamento, melhora a postura e previne o surgimento de rugas. Você vai sentir toda a tensão do corpo ir embora e, ainda de quebra, se sentir em paz mesmo em dias corridos. 8. Por mais chato que seja, crie o hábito de remover a make antes de dormir para que sua pele respire Viu na TV a pele lisinha daquelas atrizes que já passaram dos cinquenta e morre de vontade de saber qual é o segredo delas? Em entrevista ao programa Lady Night, com a humorista Tatá Werneck, a Cláudia Raia disse que o segredo dela é remover a maquiagem antes de dormir. Esse é um procedimento que ajuda a pele a respirar e a reduzir o risco de micro-inflamações na cútis. Ou seja, preserva a pele do envelhecimento precoce. Acho que isso diz muito sobre o porquê a pele dela é tão linda, né? 9. Reduza o consumo de açúcar Comer um doce fora de hora ou caprichar na sobremesa podem ser um prato cheio para lidar com a ansiedade no dia a dia. Mas o excesso de glicose no sangue provoca a glicação de proteínas. Com isso, o tecido da pele envelhece mais rápido do que o normal. Então, procure consumir açúcar com moderação. 10. Use protetor solar todos os dias e, inclusive, para ficar na frente do computador Embora o sol seja um aliado do bronzeamento e importante para a saúde por fornecer vitamina D, emite raios ultravioletas nocivos à saúde. Apenas para que entenda como os raios solares atingem a pele: Outra inimiga da pele que também exige cuidado é a luz visível. Transmitida pela tela do celular, computador e lâmpadas fluorescentes, ela pode causar melasmas (manchas escuras), envelhecimento da pele e pigmentação. Portanto, se você quer mesmo saber como se manter jovem, protetor solar neles, seja em dias ensolarados ou nublados! E no caso da luz visível, a dica é usar protetor solar com cor: o único capaz de barrar o dano da luz visível à pele. 11. Considere a ajuda de tratamentos estéticos para conquistar resultados mais rápidos Todas as dicas para se manter jovem que vimos aqui vão ajudar você a alcançar seu objetivo a longo prazo. Mas, se quiser rejuvenescer em um tempo menor ainda a minha recomendação é

MICROBIOMA: o orgão invisível que influencia sua saúde de forma integral

Muito se fala sobre coração, fígado e cérebro — mas um dos órgãos mais versáteis do corpo humano não pode ser visto em exames de imagem nem tocado em uma cirurgia. Estamos falando do microbioma intestinal: uma comunidade de trilhões de microrganismos que desempenha funções metabólicas, imunológicas, endócrinas e neurocomportamentais essenciais. Seu impacto é tão amplo que muitos cientistas já o reconhecem como um verdadeiro “órgão funcional”. Metabolismo, inflamação e eixo intestino-cérebro: tudo começa no intestino O microbioma atua na digestão de componentes alimentares complexos, como fibras e polissacarídeos, gerando metabólitos como os ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs), que regulam o apetite, controlam a glicemia, reduzem inflamações e fortalecem a barreira intestinal. Além disso, essa comunidade microbiana participa ativamente do metabolismo de ácidos biliares, vitaminas e aminoácidos essenciais, conectando diretamente a saúde intestinal ao risco cardiometabólico. Mais ainda: o eixo intestino-cérebro, amplamente mediado por produtos microbianos e citocinas, revela que o microbioma influencia funções cognitivas, comportamento, resposta ao estresse e até distúrbios psiquiátricos como ansiedade e depressão. A modulação neuroendócrina por bactérias intestinais deixou de ser uma hipótese e já integra os pilares da medicina integrativa baseada em evidências. Microbiota e toxicidade ambiental: a nova fronteira da saúde pública Um dos achados mais recentes e preocupantes é o papel do microbioma na metabolização de poluentes ambientais. Agentes como metais pesados, pesticidas e hidrocarbonetos aromáticos são processados por bactérias intestinais, o que pode gerar metabólitos tóxicos ou alterar sua toxicocinética. Isso significa que a microbiota pode tanto proteger quanto amplificar os efeitos adversos de compostos químicos ambientais — modulando, inclusive, o risco de doenças hepáticas, câncer e distúrbios neurológicos associados à exposição crônica. Alterações na composição da microbiota — como a redução de bactérias produtoras de AGCCs ou aumento de espécies pró-inflamatórias — tornam o organismo mais vulnerável aos efeitos sistêmicos desses poluentes. Entender esse elo entre microbioma e toxicidade é um passo crucial para intervenções preventivas e personalizadas. Disbiose: quando o “órgão invisível” entra em colapso Quando há perda de diversidade ou supercrescimento de espécies patogênicas, instala-se a disbiose intestinal. Esse desequilíbrio é frequentemente silencioso, mas impacta profundamente a saúde: aumenta a permeabilidade intestinal, favorece endotoxemia metabólica, prejudica o metabolismo energético e ativa respostas inflamatórias sistêmicas. Os sintomas nem sempre são digestivos — podem se manifestar como fadiga, alterações de humor, ganho de peso, desregulação glicêmica ou mesmo baixa resposta a tratamentos médicos. A boa notícia é que o microbioma pode ser avaliado, monitorado e modulado com precisão. Sequenciamento genético da microbiota: um exame funcional e preditivo Graças ao avanço das tecnologias ômicas, especialmente o sequenciamento genético de DNA microbiano (como o 16S rRNA e shotgun), hoje é possível mapear a composição da microbiota intestinal de forma segura e não invasiva. A análise revela desde os principais gêneros bacterianos presentes até perfis funcionais, incluindo capacidade de produzir SCFAs, metabolizar xenobióticos ou impactar o eixo neuroimune. Essa leitura personalizada do microbioma oferece à prática clínica uma nova dimensão diagnóstica: é possível identificar desequilíbrios precoces, estimar riscos metabólicos e imunológicos e propor intervenções direcionadas com probióticos, prebióticos, dietas personalizadas e estratégias de desintoxicação mais eficazes. Conclusão: olhar para onde ninguém está vendo Se o microbioma intestinal é um órgão funcional, integrado a todos os sistemas do corpo, então compreendê-lo é essencial para qualquer estratégia de saúde verdadeiramente integral. Em um mundo onde doenças crônicas, distúrbios mentais e intoxicações ambientais crescem silenciosamente, conhecer a própria microbiota pode ser o primeiro passo para um plano terapêutico mais eficaz e personalizado. O futuro da medicina está naquilo que os olhos não veem — mas que os genes revelam. Mais do que detectar desequilíbrios, essa análise oferece insights valiosos sobre metabolismo, inflamação, absorção de nutrientes e risco de doenças. Com isso, torna-se possível adotar estratégias terapêuticas personalizadas — com probióticos, prebióticos, mudanças dietéticas ou intervenções mais específicas — alinhadas ao perfil microbiológico de cada paciente. Uma ferramenta para a medicina do futuro — agora Estamos diante de um novo modelo de cuidado: a integração entre genômica, nutrição e microbiologia. O microbioma não é apenas um reflexo de nossos hábitos; ele é também um agente ativo na modulação da saúde. E, como todo órgão funcional, precisa ser avaliado, monitorado e, quando necessário, reequilibrado. Por isso, compreender o seu microbioma intestinal pode ser o primeiro passo para intervenções clínicas mais eficazes, personalizadas e baseadas em evidências. REFERÊNCIAS Mao S, You Y, Zhang Y, Fan X, Liu C. Human gut microbiome: A connecting organ between nutrition, metabolism, and health. Int J Mol Sci. 2025;26(6):4112 Lee JY, Bays DJ, Savage HP, Bäumler AJ. The human gut microbiome in health and disease: time for a new chapter? Infect Immun. 2024 Nov;92(11):e00302-24. doi:10.1128/iai.00302-24.Joos R, Boucher K, Lavelle A, Arumugam M, Blaser MJ, Claesson MJ, et al. Examining the healthy human microbiome concept. Nat Rev Microbiol. 2025 Mar;23:192–205

Segredo para viver MUITO vai além do DNA e depende de hábitos

Estudo com mais de 350 mil pessoas mostra que, embora o DNA influencie a longevidade, a adoção de hábitos saudáveis, como dormir bem, não fumar e se exercitar regularmente, compensa o efeito de variantes que reduzem a esperança de vida Viver mais ou menos depende, em parte, da genética, mas o estilo de vida tem um peso maior do que o DNA, afirma um estudo da Universidade Médica de Hangzhou, na China, publicado na revista BMJ Evidence Based Medicine. Baseado em dados de 353.742 adultos monitorados por até 15 anos, o estudo identificou que hábitos saudáveis podem compensar os efeitos dos genes que prejudicam a longevidade em 62%. Por outro lado, uma rotina insalubre é capaz de elevar em 78% o risco de morrer antes do tempo, independentemente de um genoma “bom” ou “ruim”. A partir da década de 1990, com os primeiros resultados do Projeto Genoma Humano, uma grande atenção foi dispensada à associação entre genes e longevidade, com diversos cientistas debruçando-se sobre o DNA de centenários. Já se chegou a atribuir até 30% da duração da vida aos genes, um percentual que, hoje, é considerado exagerado. Segundo os pesquisadores de Hangzhou, existe uma ferramenta chamada escore de risco poligênico (PRS), que combina múltiplas variantes genéticas para estimar a predisposição geral de uma pessoa para viver menos ou mais. Ao mesmo tempo, o estilo de vida — tabagismo, consumo de álcool, dieta, sono e atividade física — é um fator-chave na equação. Não está claro, porém, até que ponto hábitos saudáveis podem compensar o PRS. Classificação Para explorar essa questão, os pesquisadores utilizaram informações do Biobank, do Reino Unido, o maior banco de dados médico global. Os participantes ingressaram no estudo entre 2006 e 2010 e foram acompanhados até 2021. Com base na ferramenta LifeGen, os cientistas classificaram os voluntários em genética favorável à vida longa (20% do total), intermediária (60%) e curta (20%). Além disso, o estilo de vida dos participantes foi considerado favorável (23%), intermediário (56%) e desfavorável (22%), de acordo com um sistema de pontuação desenvolvido pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) dos Estados Unidos. A avaliação inclui os seguintes hábitos: fumo, consumo de álcool, prática de exercícios físicos, composição corporal, sono e dieta. Durante um período médio de acompanhamento de quase 13 anos, 24.239 participantes morreram. Aqueles geneticamente predispostos a uma vida curta tinham 21% mais probabilidade de morrer precocemente do que os participantes classificados como longevos, independentemente do estilo de vida. Já os que tinham hábitos desfavoráveis apresentaram 78% mais probabilidade de morrer antes do tempo médio do que aqueles com um estilo saudável, independentemente da predisposição genética. Quatro fatores em particular pareciam formar a combinação ideal para uma vida longa: não fumar; praticar atividade física regularmente; ter um sono noturno adequado, e seguir uma dieta balanceada. Os pesquisadores também constataram que as pessoas que, além de elevado risco genético de esperança de vida reduzida, eram adeptas de um estilo de vida desfavorável tinham duas vezes mais probabilidades de morrer precocemente do que aquelas geneticamente predispostas à longevidade e que seguiam hábitos saudáveis. Reserva A geriatra Priscila Abiko, do Hospital Edmundo Vasconcelos, em São Paulo, defende que, além da prática de exercícios, da dieta saudável e de se abster de fumar e beber álcool com moderação, manter o cérebro ativo, cuidar os aspectos psicológicos, tratar doenças e fazer exames preventivos são a chave da longevidade. Ela observa que esses fatores preparam corpo e mente para enfrentar adversidades, o que ela define como reserva fisiológica. “A reserva fisiológica é como uma poupança que fazemos ao longo da vida para podermos usar quando for necessário, por exemplo, frente a uma infecção, queda, infarto ou qualquer outro adoecimento”, explica. “Se não criamos esta poupança, não teremos recursos no organismo para combater estas adversidades de maneira satisfatória. O mesmo se aplica ao desenvolvimento de uma mente sã para enfrentar as dificuldades emocionais e perdas que ocorrem com o envelhecimento”, destaca. Entre os componentes dessa reserva, a médica recomenda a prática regular de exercícios aeróbicos e de força; a alimentação à base de carnes, legumes, saladas, frutas e grãos; manter as interações sociais; combater o adoecimento mental com práticas como ioga, meditação, psicoterapia e atividades de lazer. Priscila Abiko também ressalta a importância de parar de fumar e de consumir álcool em excesso, aderir a tratamentos médicos quando há doenças pré-existentes e fazer consultas periódicas para prevenção. Bônus de cinco anos e meio Os autores do estudo sobre longevidade publicado no BMJ ressaltam que há algumas limitações da pesquisa. Primeiro, é observacional, por isso não estabelece relações de causa e efeito. Além disso, o estilo de vida dos participantes foi avaliado apenas em um momento da vida deles, o que pode ter desconsiderado futuras mudanças. Os voluntários eram todos de ascendência europeia, o que pode limitar a generalização dos resultados, especialmente genéticos. Ainda assim, os autores acreditam que as descobertas sugerem de forma robusta que o risco genético de uma esperança de vida mais curta ou de morte prematura pode ser compensado por um estilo de vida favorável em cerca de 62%. Aqueles com forte predisposição a viver menos poderiam estender a expectativa em quase cinco anos e meio aos 40, com a adoção de hábitos saudáveis, dizem. “Esse estudo elucida o papel fundamental de um estilo de vida saudável na mitigação do impacto de fatores genéticos na redução da expectativa de vida”, escreveram, em nota, os autores correspondentes, Xifeng Wu e Xue Li. “As políticas de saúde pública para melhorar estilos de vida saudáveis serviriam como complementos potentes aos cuidados de saúde convencionais e mitigariam a influência de fatores genéticos na esperança de vida humana”, acreditam.  Importância da interação social  A solidão pode acelerar o envelhecimento biológico, sugere um estudo da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, publicada no Journal of the American College of Cardiology: Advances. O estudo avaliou marcadores cardiovasculares de 280 mil adultos que receberam atendimento ambulatorial entre junho de 2019 e março de 2022. Essas pessoas foram questionadas sobre participação e frequência em atividades sociais. O

7 Hábitos que aceleram o envelhecimento

Saiba que xistem dois tipos de envelhecimento. O primeiro é o envelhecimento natural que faz parte da vida, determinado geneticamente e conhecido como Envelhecimento Intrínseco. Em um corpo bem cuidado, os sinais desse tipo de envelhecimento só deveriam ser percebidos externamente a partir dos 60 anos. O segundo tipo de envelhecimento é o principal responsável por pessoas que aparentam muito mais idade do que realmente têm: é o Envelhecimento Extrínseco. Também conhecido como Fotoenvelhecimento ou Envelhecimento Precoce, ele está relacionado com fatores externos ou extrínsecos ao organismo que aceleram o processo do envelhecimento natural. E é aqui que entra nossa conversa de hoje. Os tais fatores extrínsecos são provenientes de maus hábitos que adquirimos ao longo da vida. Conheça alguns deles abaixo: Exposição prolongada à radiação solar Os efeitos da luz solar sob uma pele sem proteção promovem alterações tanto em sua textura quanto em sua pigmentação, deixando-a mais áspera, com mais rugas e menor elasticidade. Fumo e Álcool O consumo excessivo de álcool e a prático do fumo elevam a formação excessiva de radicais livres, sendo esses responsáveis por causar lesões celulares e prejudicar o bom funcionamento do organismo. Alimentação pobre em Vitaminas e Minerais e Rica em Industrializados Minerais e vitaminas são classificados como nutrientes essenciais para a manutenção da normalidade metabólica e do funcionamento adequado das células. E, uma vez que não são produzidos por ele mesmo, deveriam ser repostos diariamente por meio de uma alimentação balanceada. Se sua dieta é rica em alimentos industrializados, além de não oferecer os nutrientes necessários para o funcionamento em equilíbrio do seu corpo, você estará ingerindo substâncias tóxicas e nocivas que contribuirão para desestabilizar seu metabolismo e, como consequência, acelerarão o seu envelhecimento natural. Sedentarismo Não é novidade para ninguém que atividades físicas fazem bem para a saúde das pessoas. Mas o que poucos sabem é que a prática regular de atividades físicas contribui muito para o alongamento dos telômeros. São os telômeros os guardiões do nosso código genético.  Presentes nas extremidades dos cromossomos, são complexos do DNA cuja principal função é protege-los de quaisquer danos, garantindo, assim, a integridade do material genético que eles comportam. Por outro lado, telômeros mais curtos estão associados ao envelhecimento acelerado e propícios ao desenvolvimento de doenças crônicas como por exemplo as cardiovasculares e o câncer conforme mostram estudos. Portanto, se o sedentarismo é faz parte da sua rotina, talvez esteja na hora de repensar esse hábito. Beber pouca Água Sem água não há vida e, na pele, não poderia ser diferente. A baixa ingestão hídrica compromete o aspecto de pele saudável, com contorno e volume bem definidos visto que a molécula produzida pelo nosso corpo, chamada ácido hialurônico, ajuda a reter a água na pele devido a suas características químicas, preservando a hidratação natural da pele. Estresse É um dos causadores do envelhecimento precoce porque obriga o organismo a desprender mais energia e, consequentemente, promove sobrecargas e maior desgaste do corpo. Insight: se o envelhecimento pode ser acelerado, ele também pode ser desacelerado! A saúde vem por meio da informação, que traz o conhecimento necessário para fazer escolhas saudáveis. Sendo assim, uma vez que você sabe que o envelhecimento extrínseco é causado por consequências de maus hábitos, você tem o poder de reverter esse quadro, mudando seu estilo de vida e tendo hábitos mais saudáveis. Ou seja, o processo natural de envelhecimento pode SIM ser acelerado – e desacelerado – em função do estilo e da qualidade de vida que ESCOLHEMOS ter. O poder está na sua escolha!

Hábitos saudáveis para viver mais: estudo aponta 8 dicas para ter mais 24 anos de vida

Com apenas algumas práticas é possível adotar um estilo mais saudável, mesmo depois dos 50 anos. De acordo com um novo estudo sobre longevidade, existem oito hábitos saudáveis para viver mais. A pesquisa foi realizada pela Carle Illinois College of Medicine, nos Estados Unidos e aponta que, com essas mudanças, homens e mulheres vivam cerca de duas décadas a mais. O estudo foi apresentado no Nutrition. O evento é o principal encontro da Sociedade Americana de Nutrição (ASN, na sigla em inglês), realizado em Boston, nos EUA. 8 hábitos saudáveis para viver mais Quanto mais cedo as pessoas adotarem hábitos saudáveis para viver mais, melhor para a vida. Porém, mesmo aqueles entre 40 e 60 anos podem se beneficiar dessas práticas. São elas: Segundo a pesquisadora Xuan-Mai T. Nguyen, especialista em ciências da saúde do Departamento de Assuntos de Veteranos e estudante de medicina da Carle Illinois College of Medicine, “nunca é tarde para adotar um estilo de vida saudável”. Mesmo sendo um estudo observacional, ou seja, que não necessariamente prova que a longevidade é causada pela mudança de hábitos, ele é um indicativo forte por se alinhar com outras pesquisas sobre o assunto. De acordo com os resultados obtidos, uma mulher com cerca de 40 anos que adote esses oito hábitos possui uma média de vida estendida em aproximadamente 21 anos em comparação com aquelas que não seguem nenhum deles. No caso dos homens na meia idade, a expectativa de vida pode ser aumentada em até 24 anos quando adotam essas práticas saudáveis. Hábitos saudáveis x hábitos maléficos para a saúde Os pesquisadores examinaram informações médicas de 719.147 veteranos dos Estados Unidos. Os dados foram reunidos entre 2011 e 2019 e os participantes tinham de 40 a 99 anos. Durante o estudo, identificaram que o sedentarismo, o uso de opioides e o tabagismo tiveram o maior impacto na expectativa de vida, aumentando o risco de morte em cerca de 30% a 45%. O estresse, o consumo excessivo de álcool, a má alimentação e a má higiene do sono se apresentam na sequência da lista dos hábitos mais prejudiciais à saúde. Estão associados a um aumento de 20% no risco de morte. Por último, a falta de relações sociais positivas apresentou um acréscimo de 5% no risco de mortalidade. Os dados apresentam evidências sobre como o estilo de vida tem influência no diagnóstico de doenças crônicas, como a diabetes tipo 2 e as doenças cardíacas. Doenças essas que são conhecidas por reduzirem a expectativa de vida.

Hábitos diários que enfraquecem o cérebro: 7 costumes que prejudicam sua saúde mental

Muitas pessoas não percebem como certas rotinas podem prejudicar a saúde mental, mas existem hábitos diários que enfraquecem o cérebro e eles mais comuns do que se imagina. De acordo com pesquisadores da Universidade de Harvard, algumas práticas cotidianas aceleram o declínio cognitivo. Por outro lado, pequenas mudanças podem proteger a memória e a função cerebral a longo prazo. O declínio cognitivo é um processo natural e progressivo. Porém, a frequência e a intensidade com que alguns comportamentos ocorrem podem antecipar seus efeitos. A seguir, entenda quais são esses hábitos e por que devem ser evitados ou modificados. Confira 7 hábitos diários que enfraquecem o cérebro 1. Pensamentos negativos frequentes Os pensamentos negativos afetam o cérebro de forma profunda. A psicoterapeuta Amy Morin afirmou, em entrevista ao Globo, que “pensamentos autocríticos e autodepreciativos criam estresse e podem levar à ansiedade e à depressão a longo prazo”. Isso ocorre porque o cérebro reage ao conteúdo mental como se fosse real. Assim, emoções negativas constantes podem alterar circuitos neurais e dificultar o bem-estar emocional. A recomendação é focar em aspectos positivos do cotidiano, mesmo diante de situações adversas. 2. Permanecer em ambientes escuros por muito tempo A exposição insuficiente à luz natural reduz a produção de serotonina, substância essencial para o equilíbrio emocional. A serotonina regula o sono, o apetite e o humor. Ficar em locais fechados e escuros por muitas horas pode gerar apatia, fadiga e alterações de humor. Especialistas orientam buscar o contato com a luz solar e praticar atividades ao ar livre sempre que possível. 3. Exagerar no consumo de cafeína Outro dos hábitos diários que enfraquecem o cérebro é o consumo excessivo de cafeína. A substância estimula o sistema nervoso central, mas em excesso provoca ansiedade, insônia e irritabilidade. A ingestão ideal não deve ultrapassar 400 mg por dia. Vale lembrar que chá, refrigerantes e energéticos também contêm cafeína e somam à dose total. 4. Usar telas logo ao acordar ou antes de dormir A exposição à luz azul das telas interfere na produção de melatonina, o hormônio do sono. Usar o celular, assistir à TV ou acessar o computador nesses momentos pode desregular o relógio biológico. O impacto inclui dificuldade para adormecer e prejuízos à memória e à concentração. Por isso, os especialistas sugerem evitar dispositivos eletrônicos ao iniciar ou encerrar o dia. 5. Ouvir som alto com fones de ouvido Ouvir música com volume alto, especialmente por fones de ouvido, pode causar danos auditivos irreversíveis. Estudos mostram que a perda auditiva impacta áreas cerebrais ligadas à cognição, emoções e controle motor. Para evitar problemas, o ideal é usar volumes moderados e fazer pausas regulares durante o uso. 6. Dormir menos do que o necessário A privação de sono é um dos hábitos diários que enfraquecem o cérebro e que mais afeta a memória. Dormir menos de oito horas por noite está ligado à redução da capacidade de concentração e ao aumento do estresse. A longo prazo, pode causar doenças cardiovasculares e neurológicas. Ter uma rotina de sono regular é essencial para restaurar as funções mentais. 7. Viver isolado e sem vida social ativa A ausência de vínculos sociais enfraquece a saúde emocional. A interação com outras pessoas estimula conexões cerebrais importantes e melhora o humor. Manter uma rede de apoio, mesmo com contatos esporádicos, ajuda a prevenir a depressão e a ansiedade. Mudanças simples na rotina podem preservar a saúde do cérebro por mais tempo. Ao identificar e modificar os hábitos diários que enfraquecem o cérebro, é possível promover mais qualidade de vida e bem-estar em todas as fases da vida.

Hábitos de vida saudável vão além do exercício físico, apontam especialistas

A prática de hábitos de vida saudável é essencial para envelhecer com vitalidade. Contudo, existem costumes indicados por especialistas que são considerados pilares da longevidade: a manutenção da saúde física e mental. Em eventos como o seminário “Healthy Aging 2025”, pesquisadores reforçaram a importância de investir no corpo. Essa é a chave está no equilíbrio entre força, resistência e flexibilidade. Para Michael Fredericson, médico de Stanford, “o importante é que as pessoas entendam que a atividade física vai possibilitar que elas continuem fazendo as coisas das quais gostam. Pode ser caminhar longas distâncias, viajar ou ter força para levantar os netos do chão. Você não corre para ganhar aptidão física; na verdade, você faz exercício para conseguir correr”. Isso inclui desde caminhadas até levantar os netos no colo. O foco não é apenas aptidão, mas independência funcional. Hábitos de vida saudável vão além da musculação Marily Oppezzo, especialista em comportamento, diz que “Investir em músculos é o melhor hedge fund que existe”. A pesquisadora e especialista em mudança comportamental reforça que o treino de força é essencial. Contudo, ele não basta. Fredericson complementa, apontando que flexibilidade e equilíbrio são negligenciados. Afinal, “não adianta ser forte e não conseguir alcançar os pés com os dedos”, alerta o médico. Já para o treinador Kelly Starrett, é possível inserir mais movimento no dia a dia de forma prática. “Além de trabalhar força e resistência, e aumentar a carga progressivamente, é preciso ampliar a definição do que é exercício. Você pode se exercitar enquanto está na cozinha, ou numa fila”, disse. Essa perspectiva rompe com a ideia de que apenas atividades em academias são eficazes. Pequenos gestos cotidianos, somados ao longo do tempo, geram impacto na saúde e na disposição. A prática de hábitos saudáveis tem um grande resultado no dia a dia. Atividade física e prevenção de doenças Outro destaque do seminário foi a relação entre movimento e saúde cerebral. O médico Frank Longo, professor de neurologia em Stanford, trouxe dados do UK Biobank, que monitora 500 mil pessoas. “Dar 3.800 passos por dia diminui em 25% o risco de demência; 9.800 passos levam o risco a cair 50%”, detalhou. Os especialistas também alertaram sobre a importância da alimentação, especialmente na maturidade. A ingestão de proteínas ajuda a manter a massa muscular e prevenir quedas e fraturas. Juliet Starrett lembrou que “não é comer menos e se exercitar mais, o corpo precisa de energia”. Hábitos de vida saudável, portanto, envolvem mais do que ir à academia. Significam manter o corpo ativo de forma prática, alimentar-se bem e preservar as funções físicas e mentais ao longo da vida.

Mudar hábitos de saúde pode reverter danos mesmo após os 50 anos

Adotar uma nova rotina saudável, mesmo depois dos 50 anos, ainda faz diferença na expectativa e na qualidade de vida. Especialistas afirmam que nunca é tarde para adotar um estilo de vida mais saudável. Eles explicam que mudar hábitos de saúde pode retardar ou até reverter impactos negativos acumulados ao longo da vida. No Brasil, a expectativa de vida chegou a 76,4 anos em 2023, segundo o IBGE. Na década de 1970, não passava dos 60 anos. O envelhecimento saudável, porém, não é sorte. Depende principalmente do estilo de vida, afirmam os médicos. Viver mais e melhor é um retrato das escolhas diárias. Segundo João Senger, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Feevale e diretor do Centro de Estudos em Envelhecimento Instituto Moriguchi, ao Globo, “cerca de 20% do envelhecimento tem causa genética. Outros 20% são ambientais. Mas mais de 50% vêm do estilo de vida”. Nunca é tarde para mudar hábitos de saúde Muitos chegam aos 50 anos sem nunca ter seguido uma rotina saudável. A boa notícia é que ainda há tempo. Alessandra Tieppo, diretora da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, afirma que novos hábitos podem reverter processos negativos. “Esses hábitos, mesmo adotados tardiamente, vão ajudar a retardar ou até reverter alguns processos. Atividade física melhora a perda muscular. Alimentação balanceada ajuda a controlar doenças crônicas como diabetes, hipertensão e colesterol alto. Conexões sociais, buscar novos aprendizados cultivar hobbies são práticas que ajudam a evitar depressão, declínio cognitivo”, comenta a médica. Mudanças pequenas, efeitos duradouros Mudanças não precisam ser radicais. Pequenos ajustes, feitos gradualmente, têm mais chances de se tornarem permanentes. Bruno Gualano, presidente do Centro de Medicina do Estilo de Vida da USP, também reforça a importância da consistência. “Temos comportamentos que não são superados da noite para o dia, por isso a importância da implementação gradual. Com o tempo, as mudanças se tornam enraizadas”, explica Gualano. Milton Crenitte, diretor técnico do Centro Internacional de Longevidade Brasil, também ao Globo, destaca que homens costumam cuidar menos da saúde. Segundo o IBGE, a expectativa de vida das mulheres é 6,6 anos maior que a dos homens. “As mulheres tendem a aderir mais a mudanças de estilo de vida porque se cuidam mais. É importante alertar sobre hábitos nocivos que, às vezes por conta de um machismo, muitos homens repercutem”, afirma o geriatra. Atividade física é o primeiro passo O primeiro passo ideal para quem quer mudar hábitos de saúde é se movimentar. A prática de exercícios tem efeito positivo mesmo em quem fuma ou está acima do peso. Uma pesquisa do Instituto Moriguchi mostrou que a atividade ameniza danos causados por outros maus hábitos. Segundo Senger, “o fumante que faz exercícios tem menos danos pelo cigarro. O obeso, menos danos pelo excesso de peso. A atividade física ameniza todos os outros processos e puxa outros bons hábitos. O obeso percebe que o excesso de peso atrapalha. O fumante vai ver que fica mais cansado do que o colega”. Gualano lembra que todas as funções do corpo respondem à atividade física. Ele recomenda começar com ações simples, que se encaixem na rotina e tragam prazer. Ou seja, é possível começar devagar. “Pode ser em uma academia, um esporte, ou simplesmente um lazer, como andar com o cachorro, passear no parque, ir e voltar do trabalho a pé ou de bicicleta. Isso já vai condicionar a pessoa com o tempo. É importante não pensar em tirar todos os anos de atraso na primeira semana”, afirma. A Organização Mundial da Saúde recomenda 150 minutos semanais de atividade moderada. Mas qualquer movimento conta, principalmente nas fases iniciais. Milton Crenitte, geriatra do Centro Internacional de Longevidade, lembra que a atividade deve ser prazerosa. “Não precisa, no início, ter uma meta muito ousada. O que se conseguir fazer no começo já está ótimo”, pontua. Alimentação, vícios e saúde mental Mudar hábitos de saúde também envolve parar de fumar e reduzir o consumo de álcool. Isso pode ser algo que muitos acham que já é tarde, mas os dados provam o contrário. Um estudo da Universidade de Michigan mostrou que quem parou de fumar aos 55 anos ganhou 3,5 anos de vida. Até aos 75, ainda houve aumento na expectativa de vida. O álcool, por sua vez, é mais nocivo em idades avançadas. O corpo metaboliza a bebida de forma diferente, aumentando os riscos de doenças. “A quantidade que a pessoa consumia aos 30 vai ser muito mais tóxica aos 60”, afirma Crenitte. A socialização também tem impacto direto na saúde. Conversar com amigos, manter contato com parentes e cultivar uma rede de apoio ajuda a prevenir doenças cardíacas. Segundo a Associação Americana do Coração, a solidão e o isolamento social são associados a um aumento de cerca de 30% no risco de ataque cardíaco, derrame ou morte. Já no que diz respeito a alimentação, dietas restritivas não são a solução. Priorizar alimentos in natura e reduzir ultraprocessados já traz benefícios. No cardápio, o ideal é desembalar menos e descascar mais. A alimentação deve priorizar ingredientes naturais. Mudar hábitos de saúde exige persistência, mas os resultados aparecem em qualquer fase da vida. Começar hoje pode significar mais anos com qualidade.

150 minutos de atividade física por semana podem melhorar a saúde e a longevidade

A recomendação de 150 minutos de atividade física por semana tem ganhado destaque em pautas sobre saúde e longevidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa é a quantidade mínima para começar a obter benefícios concretos. Não é necessário praticar exercícios intensos. Atividades moderadas, feitas com regularidade, já contribuem para o bem-estar e a autonomia, especialmente entre adultos mais velhos. É importante lembrar que o envelhecimento saudável passa pelo movimento. A prática regular de exercícios ajuda a manter a independência funcional, reduz o risco de doenças crônicas e melhora a qualidade de vida. Em vez de se pensar apenas em musculação pesada ou treinos de alto rendimento, o foco pode ser outro. Caminhadas, dança, bicicleta e atividades de baixo impacto são suficientes para alcançar resultados positivos. Essa abordagem tem levado mais pessoas a se interessarem pelo universo fitness na maturidade. A busca por saúde física e mental, aliada à manutenção da autonomia, está no centro desse movimento. Manter-se ativo, ainda que com limitações, é uma estratégia eficaz para preservar a capacidade funcional ao longo dos anos. Exercícios acessíveis e seguros ajudam a promover longevidade Exercícios de intensidade moderada são indicados para quem busca qualidade de vida. Por serem acessíveis e menos agressivos ao corpo, eles oferecem segurança e adaptabilidade. O importante é manter a regularidade ao longo da semana. Não importa tanto a intensidade da prática. O mais importante é a constância com que ela ocorre. As atividades aeróbicas, como caminhada e ciclismo, fortalecem o sistema cardiorrespiratório. Elas são indicadas como base de uma rotina ativa. Junto a isso, entram os treinos de força. Usar pesos leves, elásticos ou o próprio peso do corpo ajuda a preservar a massa muscular. Com o avanço da idade, esse tipo de exercício é essencial para manter a autonomia. Também é importante incluir práticas voltadas à flexibilidade. Alongamentos, yoga e pilates favorecem a mobilidade e diminuem o risco de lesões. A combinação entre exercícios aeróbicos, de força e de flexibilidade é a mais recomendada. A rotina pode ser ajustada conforme a condição física de cada pessoa. Como os 150 minutos de atividade física podem ser distribuídos Os 150 minutos de atividade física sugeridos pela OMS não precisam ser feitos de uma só vez. Eles podem ser divididos ao longo da semana, com sessões de 30 minutos em cinco dias, por exemplo. Ou 45 minutos em dias alternados. Essa distribuição facilita a adesão à rotina e permite que a prática se encaixe na realidade de cada um. Para quem está começando, é possível iniciar com sessões mais curtas. O progresso deve ser gradual, sempre respeitando os limites do corpo. Nesse sentido, o objetivo é criar um hábito duradouro, não gerar exaustão.  Profissionais de saúde recomendam que as atividades sejam prazerosas. Quanto maior o prazer envolvido, maior a chance de continuidade. O exercício não precisa ser solitário nem repetitivo para ser eficiente. O importante é evitar o sedentarismo e manter o corpo em movimento. Testes funcionais ajudam a avaliar a aptidão física Além da prática em si, é possível monitorar a aptidão física com testes simples. Um dos mais usados é o teste de sentar e levantar do chão sem apoio. Esse movimento exige equilíbrio, força e flexibilidade. Segundo estudos, pessoas que realizam esse teste com facilidade tendem a viver mais. O teste também permite identificar limitações que podem ser trabalhadas com exercícios específicos. Ele serve como um sinal de alerta para possíveis riscos à autonomia. A partir dos resultados, profissionais podem indicar intervenções personalizadas. A força muscular, o equilíbrio e a flexibilidade são componentes-chave da saúde física. Manter essas habilidades preservadas ajuda a realizar tarefas do dia a dia com independência. Isso inclui subir escadas, carregar objetos e andar com segurança. Alimentação, sono e rotina saudável completam o cuidado O movimento é essencial, mas não está sozinho na promoção da longevidade. Alimentação balanceada e hidratação adequada também desempenham papel importante. Comer bem auxilia na recuperação muscular, na imunidade e no controle do peso. Dormir bem e controlar o estresse completam o pacote de cuidados. O corpo precisa de descanso para se recuperar e funcionar bem. A gestão do estresse, por sua vez, reduz a inflamação e melhora o desempenho físico. Adotar um estilo de vida ativo é uma escolha diária. Quando combinada com alimentação saudável e atenção à saúde mental, a prática de 150 minutos de atividade física por semana pode fazer diferença significativa.

Hábitos que nos fazem envelhecer mais rápido

Hábitos que nos fazem envelhecer mais rápido e como evitá-los baseado nos princípios da Medicina do Estilo de Vida Envelhecer faz parte da vida. No entanto, o modo como se vive pode acelerar ou desacelerar esse processo. Muitas vezes, sem nos darmos conta, adotamos rotinas que silenciosamente contribuem para um envelhecimento precoce, tanto a nível físico como mental. Contudo, a Medicina do Estilo de Vida oferece estratégias eficazes e sustentadas na evidência científica para ajudar a prevenir este envelhecimento acelerado. Vejamos alguns pilares: Dormir pouco – um dos maiores inimigos da longevidade A privação de sono é um hábito comum, do qual muitas pessoas se queixam. Dormir menos de 7 horas por noite, de forma frequente, está associado ao aumento do estresse oxidativo, inflamação crônica subclínica e maior risco de doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Além disso, o sono é essencial para a reparação celular e regulação hormonal. O que a Medicina do Estilo de Vida recomenda: priorizar a higiene do sono: manter horários regulares de levantar-se e se deitar, evitar telas antes de dormir, reduzir o consumo de cafeína ao final do dia e criar um ambiente calmo no quarto. Sedentarismo – Muito prejudicial Passar horas sentado ou ter uma rotina com pouca atividade física acelera o envelhecimento celular. Estudos mostram que pessoas sedentárias têm telômeros (as “capas” protetoras dos cromossomos) mais curtos, o que está associado ao envelhecimento precoce. Se integrar atividade física regular no dia a dia como caminhar 30 minutos por dia, usar as escadas ou praticar uma modalidade que goste, pode aumentar significativamente o seu bem-estar. Por vezes as pessoas alegam que não têm tempo para ir à academia mas na realidade o importante é movimentar-se com frequência, fazendo o exercício que for possível. Vá a pé até a padaria, dê uma volta no seu quarteirão e suba de escadas sempre que puder! Alimentação desequilibrada O consumo frequente de alimentos ultraprocessados, açúcar refinado e gorduras trans promove inflamação sistemica, um dos principais motores do envelhecimento precoce. Por outro lado, dietas ricas em vegetais, leguminosas, frutas, oleaginosas e gorduras saudáveis (como o azeite, castanhas e abacate) têm um efeito protetor. A Medicina do Estilo de Vida aconselha adotar um padrão alimentar de base vegetal, semelhante à Dieta Mediterrânica, rica em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios naturais. E claro, comer de forma consciente e com prazer. Estresse crônico – cada vez mais preocupante O estresse, quando prolongado, aumenta os níveis de cortisol, acelera o envelhecimento da pele, prejudica o sistema imunitário e está ligado ao aparecimento precoce de várias doenças crónicas. Se tem este problema experimente técnicas de gestão do estresse como mindfulness, meditação, acupuntura médica, contato com a natureza e até mesmo priorizar momentos regulares de lazer, que são fundamentais. Fumar e consumir álcool Ambos os hábitos estão fortemente ligados ao envelhecimento prematuro, tanto externo (como o envelhecimento da pele) como interno, afetando órgãos vitais. Além disso, reduzem significativamente a esperança de vida saudável. Recomenda-se a cessação tabágica acompanhada por um profissional de saúde e consumo de álcool com moderação, ou preferencialmente abstinência, especialmente se já existirem fatores de risco. A importância da abordagem integrativa A Medicina do Estilo de Vida baseia-se em seis pilares fundamentais: alimentação saudável, atividade física regular, sono restaurador, gestão do stress, relações interpessoais saudáveis e cessação de substâncias nocivas. Estes pilares, quando bem integrados, não só atrasam o envelhecimento como melhoram substancialmente a nossa qualidade de vida. Mais do que tratar doenças, esta abordagem promove saúde ativa e duradoura.

©2025 Aline Ferrari G. | Biomédica Especialista em Longevidade | CRBM 26605 | Todos os direitos reservados.